Ô Sorte!

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Hoje acordei sem saber se teria tempo para fazer tudo o que estava no script. Levar Yuki à escola, pilates, ir ao CEFET para resolver N pepinos da coordenação (além de professora sou coordenadora de física lá), acabar a revisão de um livro, levar Yuki à bateria, corrigir prova…

Cheguei do pilates correndo. Saí do carro já tirando a roupa para entrar no chuveiro e gritando a Nara para não se atrasar. Ela pegaria uma carona comigo porque tinha também N problemas para resolver no centro da cidade e disse que, depois, dormiria no pai. Lááááá longe. Sempre que ela fala isso eu sinto saudade com ela ainda ao meu lado.

Saímos no tempo certo. Ufa. Nara toda linda de saião estampado e blusinha deixando o umbigo fofo aparecer. E eu toda fresquinha e floridinha com o barrigão coberto, mega estressadinha porque o dia não tem 57 horas.

Até que aconteceu algo magnífico. Uma sorte caiu do céu. Deus existe e me ama a vero. Na verdade, foram dois algos magníficos.

Bem no meio do caminho, pisei na embreagem e ouvi um estalo alto. Depois o pé da embreagem ficou soltinho. Avisei a Nara em plena Rua Goiás.

– Nara sua loka, desce que você vai ter que empurrar o carro. Quebrou a rebimboca da parafuseta.

Lá fora, um Sol para cada um.

Nara saiu prontamente. Empurrou literalmente no salto alto o carro. Chamei o reboque e enquanto ele não chegava, dei água para Nara e levei minha filha linda até o ponto de ônibus. Continuamos a conversar de onde havíamos parado. Liguei para meu amigo Joel me substituir lá no CEFET porque havia acontecido um imprevisto.

Depois, olha que máximo, fui no caminhão do reboque (adoro adoro adoro andar de caminhão) até a oficina levar o takimóvel.

Cheguei lá, em pleno coração do Méier o moço falou um monte de coisas e disse que o carro ficaria pronto amanhã. Foi só a ydfertsm retdir da peça da embreagem.

– Entendi. – disse sem conseguir repetir nada do que ele havia acabado da falar.

Pronto. O que fazer? Estava mega chateada desde que o dia havia começado porque ia ficar sem a Nara, queria cortar o meu cabelo e estava sem tempo. Depois do acontecido, como não tinha mais jeito, fui direto para o Norte Shopping dar um jeito na juba.

Adorei. Relaxei total. Adoro quando mexem na minha cabeça. Adoro adoro adoro.

Chegando em casa, Nara me liga.

– Mãe, tô voltando. Esqueci todos os documentos em casa. Vou almoçar com você e só vou para meu pai amanhã.

Fiz tudo o que estava na agenda da tarde com os cabelos lindos, muita calma e plena de uma paz que irritaria até os monges budistas dos terreiros do Tibete.

Nara-sua-loka se empolgou com a blusinha mostrando o umbigo, pegou a tesoura e rasgou várias outras. Ela agora inventou uma nova moda de blusa mal cortada e saião cheio de frô. Fica lindo que só cêis vendo.

Um troço de doido que distrai a beça ver a Nara cortando tudo torto.

O moço acabou de me ligar e disse o preço da ydfertsm retdir da embreagem. Menos de 25% do valor que imaginava que ia gastar…

Sou ou não sou toda sortuda e abençoada, gente?

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