Dez propostas que levaremos (inicialmente) à ALERJ:

 

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1) Educação pública de qualidade é um direito que vamos proteger!

O governo PMDB tem como regra uma gestão de educação pouco democrática, ou seja, sem consulta à comunidade escolar e total ausência de diálogo com os movimentos sociais. O resultado disso é o quadro caótico em que se encontra a educação pública básica em nosso estado: nos últimos 10 anos foram fechadas cerca de 230 escolas estaduais; os planos de carreira dos profissionais da educação seguem defasados; não conseguimos avançar na construção de um plano estadual de educação; temos uma alta distorção idade-série; carregamos um dos maiores índices de evasão escolar do Brasil.

Enquanto toda a população clama por mais investimento em educação, por mais e melhores escolas, seguimos verificando o aumento do descaso em relação a tudo isso. Por isso, estamos juntos na luta por:

  • Criação de um programa emergencial para extirpar o analfabetismo funcional do Estado do Rio de Janeiro;
  • Garantir na educação básica a presença de arte e esporte, tanto como disciplinas próprias quanto como elementos a integrar possivelmente aulas de outras disciplinas, tendo em mente a interdisciplinaridade e o potencial humano do exercício artístico ou esportivo;
  • Aparelhamento das escolas de educação básica com WiFi aberto a todos para aproveitamento dos conhecimentos disponibilizados pela internet;
  • Garantia e ampliação das políticas de permanência dos alunos na educação básica, como a merenda escolar, e das políticas de acompanhamento da questão social do território e dos alunos e alunas, tendo em vista as problemáticas de acesso à escola e de evasão escolar;
  • Construção de um programa de elevação da qualidade da educação fluminense, com referência social, pressupondo a qualificação docente e do pessoal pedagógico de apoio, por meio de programas de nível superior stricto sensu, em parceria com as universidades, de forma que em uma gestão de governo todos tenham formação em nível de Mestrado, pelo menos.


2) Valorizar a educação é valorizar o professor!

Como professora, eu não poderia deixar de colocar um olhar atento sobre a valorização dos homens e mulheres que atuam no campo da educação. Estamos lidando com situações graves tanto no campo da educação pública quanto da privada. Os professores da rede estadual de educação travam uma luta ferrenha por valorização e melhores condições de trabalho há tempos. A situação, que já era ruim, piora com o aprofundamento da crise econômica e com o processo de sucateamento das instituições públicas de ensino em nosso estado, levando a meses de atraso no pagamento dos salários. Na educação privada, encaramos um triste fenômeno: o processo de “uberização” do ensino, onde professores são acionados para aulas avulsas, negligenciando a necessidade de construção da relação professor/estudante, fundamental para o processo de ensino-aprendizagem.

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