Algo mais ocorre quando reencontramos um amigo da época da adolescência, quer ele tenha virado padre, professor, político ou quer tenha se transformado em um doutor ou em um escritor. Percebemos a transformação externa, mas não conseguimos ver um adulto como um outro qualquer na nossa frente.
Ao vivermos esse reencontro, não há cabelos brancos e rugas residentes em nossos rostos que nos impeçam de enxergar o menino que ainda é e sempre será, para nós, o amigo reencontrado. Por outro lado, somente nesses reencontros percebemos também que há um lugar dentro da gente em que seremos eternamente jovens e estranhamente leves.